Defesa pede suspensão de um dos mandados de prisão de Adail Pinheiro.
Afastado de Coari, Adail está preso em Manaus desde o dia 8 de fevereiro.
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O julgamento do recurso que pede a suspensão de um dos mandados de prisão do prefeito afastado de Coari, Adail Pinheiro (PRP), foi adiado pela quarta vez nesta terça-feira (15) pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O desembargador Domingos Chalub pediu vistas do processo.
A prisão questionada pela defesa foi decretada em 2008 e suspensa peloSupremo Tribunal Federal (STF). Uma nova decisão, em Brasília, o órgão derrubou a liminar e suspendeu os efeitos, cabendo novamente ao desembargador Rafael Romano, relator do processo no judiciário amazonense, decidir sobre a prisão de Adail. Romano decretou então, em 14 de fevereiro, uma nova prisão do político.
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Nesta terça (15), o recurso voltou à pauta do Pleno e teve julgamento adiado pela quarta vez. Já foram dados cinco votos, quatro pela continuidade da prisão e um divergente, que aceita os argumentos da defesa. O desembargador Domingos Chalub justificou que quer analisar novamente o processo para tomar uma decisão. "Eu pedi vistas para entender se me filio com a corrente do desembargador Thury, que é da revogação dessa prisão, ainda que ele seja mantido preso pelo outro processo, ou se me filio à corrente de que ele tem que ficar com duas prisões conforme o entendimento do relator desembargador Rafael Romano", afirmou.
Para a defesa, o pedido de prisão é ilegal. "Essa segunda prisão foi baseada justamente nessa primeira prisão que foi lançada contra o prefeito Adail. O que a gente alega é ter se extraído um fato de um processo para se aplicar em outro, e isso é ilegal", completou o advogado Roosevelt Jobim Filho.
Adail Pinheiro está preso, em Manaus, desde o dia 8 de fevereiro acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Coari, onde foi eleito prefeito três vezes.
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